1. |
Lâmina Anciã
04:32
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A foice corta, antiga
Gadanha negra contorcida
Lâmina anciã
Punhal, ritual
Desfiro o golpe fatal
Neste lugar sem tempo ou memória
Em que o ontem se cruza com o amanhã
Em que aqui e agora mudo a história
E administro o Antídoto
Decapito a inocência
Esta vil inutil valência
Da qual me desfaço
No frio, vermelho aço
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2. |
Presságio
07:14
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Presságio, palavra, chave
Presságio, palavra, chave
Sinto o sussurro das velhas divindades
Que me inspiram e entronam
Bandua! Carioceco! Eburio!
Sou parte do tempo
Sou o frio que corta
Inolvidável sombra no relento
Caminho nesta terra morta
Bandua! Carioceco! Eburio! Drusuna!
Guiem o meu caminho, saciem a minha sede
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3. |
Tel Megiddo
04:15
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Embebida no apocalíptico sangue
Estrada perdida no levante, terra distante
Montanha massacrada
Cidadela mil vezes arrasada
Das quadrigas dos Faraós
À primeira grande guerra
A profecia trazes até nós
Num passado distante ecoa a tua voz
O bem e o mal, paradoxo final
Mitos monoteístas
Chegarão ao fim, aqui,
Em Tel Megiddo
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4. |
Nos Olhos Da Coruja
05:30
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Encorporo o animal que circunda
esfomeado e atento
no escuro, na terra imunda
no frio e no relento
pois nesta noite
caminho afoite
por entre as brumas da memória
por entre séculos de história
para que nunca se esqueça
e que a cegueira desta época
nunca entorpeça
relembro o sangue derramado
por estas terras espalhado
que para algo sirva o sacrifício
todas as noites pratico este negro ofício
nos olhos da coruja
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5. |
Poesia da Noite
04:17
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grito a declamar
céu estrelado
inimaginávelmente gelado
sou o aço da minha espada
correnteza constante
urro crepitante
epifania da memória
cenário entorpece-me
poder infernal
a natureza obedece-me
instinto animal
que a poesia da noite
a si reclama
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6. |
Seres Alados
04:28
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Seres alados uivantes
Jazem perante mim
Asas quebradas, entorpecidas
Os seus destinos foram traçados
Para as profundezas dos tumulos enviados
Para nunca mais voltarem
Depressa se cansaram de viver
Depressa se viram isolados
Corpos não mais alados
Uivos não mais declamados
Tudo eles queriam e tinham
E tudo lhes foi negado
Num sopro de vento do malvado
A quem se prostraram outrora
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7. |
Reivindico
03:20
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Reivindico a mim a força
Reivindico a mim a visão
Reivindico a mim o meu destino
A elevação
Abrem-se os portais
Ritos eternos imortais
Reivindico a mim a força
Reivindico a mim a visão
Reivindico a mim o meu destino
A elevação
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8. |
Vitória Consumada
05:11
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Forjada
Em criptas outrora sepultada
Nas minhas mão jaz, inquebrada
Vitória consumada!
Almejada sequência de corte
A imortalidade em mim, forte!
O que é meu a mim virá
As chamas lampejam, enaltecem
O fulgor que há em mim é e será
Vitória consumada!
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Grievance Caldas Da Rainha, Portugal
Portuguese Black Metal Band founded in 1997. Started as a two-piece, later in 2011 became the solo project of Koraxid. Since 2017 the band also counts with 4 extra live members.
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